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Como funciona a pontuação no WEC e quem são os grandes campeões da história?

WEC consagra não só quem vence, mas quem resiste. Conheça o sistema de pontos, os campeonatos em disputa e as equipes que fizeram história na categoria

Toyota #07 com Conway, Kobayashi e López em ação nas 6 Horas de Spa, no circuito de Spa-Francorchamps, Bélgica, em 29 de abril de 2023 (Photo by James Moy Photography/Getty Images)
Toyota #07 com Conway, Kobayashi e López em ação nas 6 Horas de Spa, no circuito de Spa-Francorchamps, Bélgica, em 29 de abril de 2023 (Photo by James Moy Photography/Getty Images)

Se a resistência define o DNA do Mundial de Endurance, a pontuação é o que torna essa maratona automobilística ainda mais estratégica e emocionante. Muito além das 24 Horas de Le Mans, o FIA World Endurance Championship (WEC) oferece uma temporada completa de disputas intensas em circuitos ao redor do mundo. E cada ponto faz diferença na caminhada pelo título.


Atualmente, o campeonato é dividido em quatro categorias principais: Hypercar (com os protótipos LMH e LMDh), LMP2 (com protótipos padronizados e competitivos) e duas classes GT baseadas em carros derivados de rua. As divisões GT, que até 2023 se chamavam GTE-Pro e GTE-Am, foram substituídas pela nova LMGT3 a partir de 2024, unificando a presença de pilotos profissionais e amadores em formações Pro-Am.


As corridas do WEC distribuem pontos conforme a duração das provas. Em etapas de 6 horas, os dez primeiros colocados recebem pontos em um sistema semelhante à Fórmula 1: 25 para o vencedor, 18 para o segundo, 15 para o terceiro, e assim por diante até o décimo lugar. Para provas mais longas, como as 24 Horas de Le Mans, a pontuação é ampliada. O vencedor leva 50 pontos, o segundo 36, e o terceiro 30, valorizando a dificuldade extrema da maratona francesa.


Além das vitórias em pista, o WEC premia consistência. São disputados três campeonatos principais: o Mundial de Pilotos e o Mundial de Construtores na classe Hypercar, e a Copa do Mundo para Equipes Privadas. No caso da LMGT3, há também troféus específicos para equipes e pilotos, além do Goodyear Wingfoot Award, destinado ao piloto com a melhor média de voltas rápidas ao longo da temporada.


    Vencedores da corrida, o #08 Toyota Gazoo Racing GR010 Hybrid, com Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, celebram ao final da Corrida de 24 Horas de Le Mans, em 12 de junho de 2022, em Le Mans, França. (Foto: James Moy Photography/Getty Images)
Vencedores da corrida, o #08 Toyota Gazoo Racing GR010 Hybrid, com Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, celebram ao final da Corrida de 24 Horas de Le Mans, em 12 de junho de 2022, em Le Mans, França. (Foto: James Moy Photography/Getty Images)

Grandes campeões


Quando o assunto é hegemonia, algumas equipes se destacam. A Toyota Gazoo Racing é, sem dúvida, a gigante da era moderna. Desde a introdução da categoria Hypercar em 2021, a montadora japonesa dominou o cenário com o GR010 Hybrid, vencendo três campeonatos consecutivos de pilotos e construtores entre 2021 e 2023. Em 2024, a Porsche quebrou essa sequência com a vitória da equipe Porsche Penske Motorsport.


Na era anterior, conhecida como LMP1 (2012 a 2020), o domínio foi dividido entre Audi, Porsche e a própria Toyota. A Audi brilhou nos primeiros anos, com nomes como André Lotterer, Tom Kristensen e Benoît Tréluyer, enquanto a Porsche conquistou títulos memoráveis com Mark Webber, Brendon Hartley e Timo Bernhard. A Toyota assumiu a ponta a partir de 2018, consagrando nomes como Sébastien Buemi, Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Kamui Kobayashi.


Já entre os carros GT, a AF Corse (Ferrari) foi protagonista na LMGTE Pro, somando múltiplos títulos com seus 458 Italia e 488 GTE Evo. A Aston Martin e a Porsche também deixaram suas marcas, com vitórias importantes em categorias tanto de profissionais quanto de Pro-Am.


A história do WEC é uma linha do tempo que cruza talento, tecnologia e persistência. A pontuação exige regularidade, o formato valoriza o coletivo, e os campeonatos conquistados contam uma história de evolução que segue viva. E o melhor: ainda mais disputada rumo à temporada 2025.


Faltam apenas 20 dias para a largada da primeira etapa do Mundial de Endurance 2025. A contagem regressiva para mais uma temporada de resistência já começou.

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