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Robert Kubica se torna o primeiro polonês a vencer as 24 Horas de Le Mans

A vitória, além de representar um marco para a Polônia, encerra um ciclo de superação pessoal iniciado em 2011, quando Kubica quase perdeu a vida em um rali


    Apaixonado por velocidade dentro e fora das pistas, Kubica era uma estrela em ascensão na Fórmula 1 até sofrer um terrível acidente na Ronde di Andora, em fevereiro de 2011.
Apaixonado por velocidade dentro e fora das pistas, Kubica era uma estrela em ascensão na Fórmula 1 até sofrer um terrível acidente na Ronde di Andora, em fevereiro de 2011.

Apaixonado por velocidade dentro e fora das pistas, Kubica era uma estrela em ascensão na Fórmula 1 até sofrer um terrível acidente na Ronde di Andora, em fevereiro de 2011.


Preso dentro de seu carro por mais de uma hora, teve parte do braço direito esmagado por uma barra de proteção e passou por diversas cirurgias. “Depois do meu acidente, tive que reaprender a viver. Como uma criança, dei meus primeiros passos de novo”, contou emocionado em entrevistas recentes.


Aquele acidente interrompeu sua trajetória na F1 justo quando havia um acordo encaminhado para correr pela Ferrari em 2012. Mas Kubica nunca desistiu. Retornou aos ralis, depois ao endurance e, finalmente, à Fórmula 1, onde ainda conseguiu disputar uma temporada completa com a Williams em 2019, somando um ponto com um carro pouco competitivo. A superação constante fez dele um símbolo de resiliência no esporte.


Neste fim de semana, o destino foi generoso: Kubica não apenas correu, como foi o protagonista de uma das corridas mais tradicionais do automobilismo. Ele guiou de forma precisa, incansável e determinada, assumindo trechos críticos da prova e sendo peça-chave na estratégia da AF Corse, que com o carro #83 se tornou a primeira equipe cliente a vencer Le Mans desde 2005.

Ao cruzar a linha de chegada, não foi só uma vitória. Foi um capítulo épico na história do esporte. Kubica — que anos atrás ouviu que jamais voltaria a guiar — hoje escreve seu nome entre os imortais de Le Mans.

Ao cruzar a linha de chegada, não foi só uma vitória. Foi um capítulo épico na história do esporte. Kubica — que anos atrás ouviu que jamais voltaria a guiar — hoje escreve seu nome entre os imortais de Le Mans.

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